domingo, 28 de agosto de 2011

Iridomyrmex purpureus

Post Curto e direto.
Agorinha a pouco acabou acontecendo uma coisa simbólica e por isso bem verdadeira e como diria um cantor por ai "Straight from the heart"
Estava aqui organizando minhas músicas no ITunes e sinto uma cosquinha no braço, bem próximo ao cotovelo.
Levanto o braço e olho o que é e sem pensar dou um tapão e mato aquilo que estava a me fazer coçegas.
Era uma formiga. Só um formiga. Mas que raios ela tinha que estar ali?

Fiquei pensando nas reações automáticas que temos seja por puro instinto ou por condicionamento e que por fim se mostram veradeiros desastres.
Odeio matar bichos, seja formigas, baratas, mosquitos... qualquer um. E lá se foi a formiguinha (lembrando o video do gurizinho que chora de dó por terem matado a formiguinha que ele estava brincando)
E cá estava eu me lamentando pela formiga morta, pela atitude impensada (mas com uma precisão cirurgica) quando olho pro chão e vejo a formiga ainda meio desorientada andando procurando subir no mesmo móvel que a ajudou chegar ao meu cotovelo.
Sim, eu não matei a pobrezinha!!!!

Peguei ela com cuidado, levei ela até a jardineira na minha janela e falei: Fica ai!!

É... as veezs achamos que matamos algo por simplesmente agir, mas não...
E como titio Jung não deixa barato nunca eu estava ouvindo uma música da Sarah Brightman, que quem tiver a curiosidade vai entender tudo.
Ahn, a música se chama Deliver me


Um comentário:

  1. Lindo texto Gui!
    Bela a observação sobre nossos estados atômatos.
    Infelizmente a verdade é que agimos, frequentemente, sem pensar, quer seja nas consequências imediatas dos atos, ou na simplicidade de atos isolados. Esquecemos que mais valem as recompensas de logo prazo, do que a imediatista relação de prazer instantâneo que a gula de viver nos trás.
    Somos todos, e ao mesmo tempo, a verdade espontânea, a mentira disfarçada, o medo e alegria, a dor e a coragem.
    Nesse fim, cabe a alma acalmar a cabeça e o coração.
    Um brinde a vida e um viva para as formigas!
    É sempre tempo de aprender...
    Carolina Santos.

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