terça-feira, 3 de maio de 2011

Uma Guerreira


Cabelos cheios e vastos como uma crina de cavalo.
Seus olhos são de uma caçadora, como de uma leoa, de fato da mesma cor e intensidade.
Ela vai para a batalha nua, e sua única armadura são suas tatuagens.
Ela não carrega escudo, somente suas armas. Ela só vai atacar. Ela cavalga como um demônio, sedenta por cabeças. Ela joga o cavalo contra as colunas de soldados inimigos abrindo, assim, passagem para as próximas guerreiras. 


...

O barulho de metal batendo acabou, as espadas já não trabalham mais.

Ela volta sem armas, sem cavalo, não se vê mais suas tatuagens, só o sangue de suas vítimas.

Ela sorri e percebe-se que sua boca e seus dentes estão negros. É 
sangue coagulado. Ela perdeu todas suas armas e sem opção de retroceder atacou com seus dentes.


Ela volta vitoriosa entoando uma canção sem palavras, tão antiga que lembra a primeira batalha de cada um. O nascimento.