Cabelos cheios e vastos como uma crina de cavalo.
Seus olhos são de uma caçadora, como de uma leoa, de fato da mesma cor e intensidade.
Ela não carrega escudo, somente suas armas. Ela só vai atacar. Ela cavalga como um demônio, sedenta por cabeças. Ela joga o cavalo contra as colunas de soldados inimigos abrindo, assim, passagem para as próximas guerreiras.
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O barulho de metal batendo acabou, as espadas já não trabalham mais.
Ela volta sem armas, sem cavalo, não se vê mais suas tatuagens, só o sangue de suas vítimas.
Ela sorri e percebe-se que sua boca e seus dentes estão negros. É
sangue coagulado. Ela perdeu todas suas armas e sem opção de retroceder atacou com seus dentes.
Ela volta vitoriosa entoando uma canção sem palavras, tão antiga que lembra a primeira batalha de cada um. O nascimento.